quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Fobias - Medo do Medo...








A fobia é entendida como um medo persistente, intenso, excessivo e irracional na presença ou antecipação de determinada situação ou objeto. Este medo é desproporcional à ameaça, mas é vivido internamente pelo indivíduo com uma dimensão catastrófica, não obstante poder reconhecer a irracionalidade dos seus receio.

Existem três tipos básicos de fobia: agorafobia: medo generalizado de estar em espaços abertos, onde seja difícil ou embaraçoso sair; fobia social: medo de situações onde é submetido à avaliação de outras pessoas; fobia específica: nas fobias específicas o indivíduo tem medo de algo característico e específico, como por exemplo, animais, fenómenos naturais, etc.

O evitamento daquilo que causa o medo é a reação mais frequente, contudo, é também a mais complicada, porque limita as atividades da pessoa e perpetua um ciclo de repetição. Deste modo, a situação ou objeto é evitado a todo custo ou, no limite, suportados com grande sofrimento.

A fobia constitui a representação de um conflito interno inconsciente, que é deslocado para o objeto escolhido. Significa, por isso, que na origem de um quadro fóbico estarão vivências anteriores, as quais terão sido dolorosas para o sujeito e que cuja raiz estará na infância ou no decorrer do seu desenvolvimento, mas que emergem posteriormente através da sintomatologia que emerge na fobia.

Significa, por isso, que a psicoterapia psicanalítica é uma via de trabalho eficaz para  o tratamento deste quadro clínico, na medida em que permitirá ao sujeito uma melhor compreensão de si e dos fatores originários que estarão na raiz do seu problema.


O Canto da Psicologia,

Dr. ª Joana Alves Ferreira





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